quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Mate-me quando quiser



"Fico satisfeita de que já tenha recebido todo o dinheiro. Em anexo estão sua passagem para Barcelona, e a minha fotografia. Abaixo o endereço do hotel onde ficarei hospedada. Mate-me quando quiser, ou melhor no dia que lhe convier dentro dos proximos quatro meses. A única coisa que peço é descrição. Você sabe quem eu sou, mas não quero saber quem você é"

Esse livro me conquistou antes mesmo de ser lido, já por essa sinopse e esse titulo super intrigante! "Mate-me quando quiser" conta a historia da "Mulher" que decidi colocar um fim na sua vida, mas sem coragem de fazer isso ela contrata Soares um matador de aluguel para efetuar o serviço, isso tudo em Barcelona dando o prazo de quatro meses.

No livro vamos encontrar além da Mulher e de Soares alguns outros personagens e todos sem nome. Acredito que Anita Deak autora incrível  dessa obra faz isso para não influenciar em relação a personalidade de cada personagem. Então ao decorrer da trama tanto Soares, quanto a mulher depara com o Homem, um joalheiro perturbado com o fantasma da sua mãe morta que aparece em seus sonhos, a Loira e a Morena duas mulheres muito diferentes, porém com algo em comum. Todo aquele estereotipo que criamos quando imaginamos uma loira, uma morena, um matador e assim por diante são quebrados nesse livro, conseguimos entrar na historia completamente e nos conectar a cada personagem, cada um com sua individualidade, qualidade e defeito.Os personagens são muito bem construídos e trabalhados, então conseguimos enxergar a personalidade de cada um deles, digo até mesmo que são complexos e imprevisíveis, para um leitor psicologo é um prato cheio. Vemos isso principalmente em momentos de desespero, atitude que você toma, em um momento de saia justa é aquilo que te define. 

Aì com certeza você deve tá se perguntando: mas a historia não é da mulher que quer se matar e contrata o cara para efetuar o serviço? De onde vem todos esses outros personagens? Por mais que essa sinopse seja incrivel por si só ela nao para por ai, essa na verdade é só a cereja do bolo. Acontece que autora traça laços e liga todos esses personagens o tempo todo, de uma forma muito natural e cativante, o que me atiça a já falar também da sua escrita, confusa, mas tão gostosa. O que mais me prendeu nesse livro é trama nada clichê. Acontece que falamos muito mal dos livros clichês, mas quando lemos algo que não seja clichê imediatamente criticamos. Se você espera um livro previsível, corra desse o mais depressa possível, pois essa autora não é nada convencional aqui. 

Essa resenha ficou muito limitada, pois não quero entregar muito da historia, afinal o gostoso mesmo  é a sensação de surpresa que ficamos com cada novidade que vai se apresentando a nós. Minha nota para ele no Skoob foi de 4 estrelas e eu super recomendo, afinal é um livro rápido, e ainda por cima surpreende que não pode ser deixado para depois.





quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Ame mais, julgue menos - Jen Hetmaker



Peguei esse livro com uma grande expectativa pelo que li da autora, e também pelo seu título, quero aprender essa lição tão difícil de amar e não julgar. Quando passamos numa livraria (pelo menos eu) e vejo um título desse, imediatamente quero saber qual a formula mágica para essa dadiva que tanto nos faz pecar e errar.  Sim, o livro é ótimo, isso porque Jen fala claramente aquilo que já sabemos, aquilo que cansamos de ouvir, a frase que arrebata nossos corações "atire a primeira pedra quem também não pecou, quem não errou" Cristo nos ensina a amar e não julgar com o exemplo de sua própria vida, quer professor melhor que esse? Mas como somos nascidos do pecado, temos o instinto humano de julgar, de apontar o dedo, de colocar a capa da perfeição e fingi que somos juízes perfeitos, nascidos para condenar. Porque não podemos ser apenas os alunos desse grande mestre que aplicou as maiores lições na pratica, sem erro, sem julgar, e sem condenar, sendo cordeiro perfeito.  

Colocando as palavras na linguagem de hoje, seria mais ou menos assim, AMIGO SE TOCA QUEM É VOCÊ NA FILA DO PÃO?! O intuito principal que Jen quer passar no livro é: sim, somos errantes, sim vamos machucar uns aos outros, mas todos podemos nos ajudar, nos amar, e viver melhor JUNTOS!! Todos temos nossas peculiaridades, e devemos nos amar e a amar ao próximo mesmo com isso. Jen conta suas histórias pessoais e sua opinião sobre muitas questões da vida, e através de seu ponto de vista despertei muitas lições que eu sabia, e que coloquei no bolso direito daquela calça jeans de cintura baixa que nunca uso, para me vestir e exibir meu ego, somos assim, mas não temos que aceitar. Não aceite ser uma pessoa rancorosa, amargura, uma pessoa acusadora, isso traz doenças para o seu corpo e sua alma.   
 
Através dessa belezura mudei muitas das minhas atitudes com as pessoas. Amando e não julgando. Se eu um dia encontrar Jen por ai e ela por acaso me perguntar o que eu achei do livro, diria: Jen, amei seu livro, e seu lindo trabalho de amar as pessoas, confesso que odeio cozinhar então é provável que a última coisa que faça é um grupo gastronômico com meus amigos, mas talvez eu faça um grupo pra conhecer os restaurantes da cidade, porque mais uma vez, DETESTO COZINHAR!!! Última coisa, amei completamente as notas de agradecimento, me acabei com cada uma delas.. GENTE SERIO, LEIAM AS NOTAS DE AGRADECIMENTO DESSE LIVRO!!!! 
 
Olha o tanto de sentimentos despertados aqui! Talvez você leia e ache que são palavras repetidas, conceitos repetidos, assunto repetido. Talvez assim como eu tenha a sensação de que já ouviu isso antes, ou já sabia de tudo isso. Mas acredite é sempre bom ouvir novamente, e novamente, e novamente, até sermos consumidos por essa dadiva de amar sem julgar. Recomendo, leiam!  
 
 
 
 

terça-feira, 26 de setembro de 2017

O Inocente - Harlan Coben





O inocente é uma obra de Harlan Coben, então já pode imaginar como é essa trama. Como sempre, envolvente!

O livro conta a história de Matt Hunter que ao seus 20 anos tem o azar de se envolver numa briga, no qual um dos integrantes acaba morrendo. Por conta disso Matt é acusado e condenado. Quatro anos depois ele tem sua liberdade e vai seguindo sua vida até conhecer Olivia, sua mulher atualmente. Olivia viagem em prol do trabalho e como a mesma está gravida, eles compram um celular com câmera, para se comunicarem através de vídeos e fotos. Um belo dia após Olivia viajar, Matt recebe um vídeo e uma foto pelo celular da esposa, no qual aparece um homem, de certa forma suspeito e intrigante.

No outro polo da história, conhecemos Loren Musen, uma investigadora que trabalha atualmente no caso de uma freira que foi encontrada morta. Ambos começam paralelamente a investigação. Matt tentando descobrir o que aquelas imagens podem significa, e Loren tentando saber o que pode ter causado a morte da freira. Será que foi assassinado? Será que Olivia está traindo Matt? Será que Matt é inocente? Quem será o homem nas imagens? O que uma coisa tem a ver com a outra?

Alguns erros podem mudar sua vida para sempre.

Adoro os casos intrigante de Coben. Como sempre ele te prende ao decorrer de toda a história. Sobre a escrita não preciso nem falar nada, esplendido! Amo essas histórias que ao decorrer do livro vai se ligando, e ligando, e ligando, e então aquela reação de “não acredito que isso tem a ver com isso” aparece constantemente. Até a última página, continuamos com suspense e mistério, esse é o tipo de livro que lemos até a capa para ver se não tem mais suspeitas, vai saber?! Rsrrsrs

Assim como todas as outras obras de Coben, essa também não deixa a desejar, continua com o mesmo padrão. A historia realmente não é nada clichê. Porém achei que teve um final forçado, sem emoção. Foi surpreendente, confesso. Mas sem sentido, nem coerência. Claro que isso não tira a credibilidade do autor, ele realmente é bom no que faz, por isso se não conhece ou não leu nenhuma obra do mesmo, corra na primeira livraria, e procure uma o mais rápido possível, principalmente se é fã de mistério. Agora que leu a resenha do "O Inocente" já pode começar por ele!

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Branca de neve tem morrer - Nele Neuhaus






O livro Branca de neve tem que morrer conta a história de Tobias Sartorius, um homem acusado e condenado a 10 anos de prisão pela morte de duas garotas: Laura Wagner e Stefanie Schneeberger. Após cumprir sua pena, Tobias retorna à sua pequena cidade natal 11 anos depois, porém não é muito bem recebido pelos seus vizinhos. 

 Logo após seu retorno sua mãe, Rita Cramer, acaba sofrendo um atentado ao ser jogada de uma passarela em cima de um carro em movimento, como se já não bastasse outro fato acontece na mesma cidade, dessa vez uma outra moça desaparece! E é nesse momento em que os detetives Pia Kirchhoff e Oliver Von Bodenstein entram na história. Ambos começam a investigar os acontecimentos atuais, trazendo a tona os crimes antigos e colocando-os em jogo, e assim muitos mistérios do passado começam a ser revelados. 

 O livro é escrito em terceira pessoa, mas conseguiu passar com excelência o real sentimento do personagem, adorei esse ponto! A história é muito bem escrita e muito chamativa, assim que você começa a leitura fica difícil parar, acaba querendo saber o que está acontecendo cada vez mais. A curiosidade, ansiedade, revolta, justiça e até mesmo o sentimento de indignação nos acompanha durante toda a leitura. O suspense termina na metade do livro com a revelação dos verdadeiros fatos, acredito que a autora poderia ter suspendido um pouco mais o mistério, porém a história já estava ficando óbvia. E se tornar um clichê nessa altura do campeonato não seria tão legal, então não vejo essa revelação como algo tão negativo. 

 Me incomodou um pouco as histórias paralelas que a autora cria em torno da vida dos investigadores principais e até mesmo dos secundários, acredito que não agregou em nada. Não conhecia a série de livros que envolve os agentes Kirchhoff e Bodenstein, somente no final que descobri que há outros casos resolvidos por eles, então compreendi em partes o fato da autora adicionar acontecimentos na vida de ambos, mas mesmo com isso não sou muito fã de histórias paralelas que não se ligam ao assunto principal, então destaco esse como um ponto negativo. Mas ainda assim não tiro os créditos da ótima história e maravilhosa escrita da autora, concluindo super indico a leitura! 

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

O livro dos porquê - A vida se encarrega das respostas



Sou dessas que lê o livro pela capa, e mais ainda pelas frases na capa. "O livro dos porquês - a vida se encarrega das respostas." Só esse titulo já me chamou atenção para saber mais do conteúdo, mais desse autor que para ser sincera nunca tinha ouvido falar antes. Arrisquei nas suas frases chamativas, e titulo marcante.

Nicholas conta no livro a historia de Eric Newborn, um ex escritor de livros motivacionais, no qual acredita que a mente é a responsável por todos os acontecimentos da nossa vida, caminhos são tomados de acordo com nossos pensamentos, sejam eles positivos ou negativos, porém sua filosofia é abalada quando sua esposa morre por conta de um câncer, e o mesmo entra numa angustia profunda. E agora, como dizer que tudo, absolutamente tudo em nossas vidas são causados pelos nossos próprios pensamentos?! 

O livro é escrito em primeira pessoa, contado pelo próprio Eric, separado em três períodos: passado infância, passado casamento e presente. Essas três fases vão se intercalando ao decorrer do livro, o que nos traz um ponto negativo, pois a escrita dele é legal, nos prende, nos chama atenção, porém também nos confundi. Muitas vezes ao decorrer das paginas eu tinha que voltar para saber onde estava, porque aquilo estava acontecendo, e muitas dessas vezes mesmo voltando eu não entendia, e ficava aquele vácuo na mente. Os capítulos também são separados de forma confusa, desorganizada, sem anexo, sem inicio e nem fim, o que faz com que a historia se torne cansativa e longa, mesmo sendo uma leitura rápida. 


Como disse no começo da resenha, o livro me chamou atenção pelas frases, que aproposito são ótimas, mas essas não nos traz resposta alguma, muito pelo o contrario, traz muita confusão, em momento algum, temos certeza dos conceitos do próprio protagonista e chega ser ridículo alguns dos acontecimentos. O livro nos faz pensar e refletir sobre o sentimento da perda e nos faz viajar em relação a isso. Para ser bem sincera não sei qual nota dar a essa leitura, não sei nem mesmo dizer se gostei, apenas leiam, acredito que cada um vai ter uma interpretação e opinião própria. 

terça-feira, 20 de junho de 2017

Vi você lendo

                        

Vivemos numa geração em que a tecnologia se sobressaiu de todas as outras formas de divertimento, entramos nos lugares e o que vemos são pessoa bitolas numa tela de celular, Tablet, e Notebook vendo diversas coisas, sem nenhuma visão do movimento à sua volta. Vemos nos jornais, noticiários, pessoas que foram roubadas, atropeladas, sequestradas e até mesmo mortas por falta de atenção, por estarem totalmente conectadas. Nossa, se você está falando mal assim, quer dizer que não tem celular, não usa a tecnologia? Obvio que não, tenho minhas redes sócias, atualizo-as sempre, mas não quero desvalorizar o valor do pessoalmente por esse fenômeno.


Estamos vivendo o que os filósofos tanto temiam, uma geração dominada e viciada pelo digital. Lembro da minha infância, não muito distante em que as crianças saiam para brincar na rua, jogavam bola, conversavam umas com as outras, e éramos felizes assim, conseguimos sobreviver sem atualizar o feed do Facebook. Hoje minha sobrinha de 4 anos, é super conectada e antena com Youtube, acreditam que ela até ativa o “sininho”? Ela ri sozinha, fala sozinha, interagem com os vídeos e absorve completamente tudo o que é falado ali. Além de sermos uma geração bitolada, estamos criando a próxima geração dessa mesma maneira, fechando os olhos para os malefícios que vem junto com essa onda de informação. Claro que minha irmã, sendo mãe dela supervisiona tudo o que é assistido e acessado, mas a questão não é nem essa, e sim, entender que estamos vivendo e ensinando uma era bitolada.


E a leitura, onde fica nessa história toda? Essa é a questão, a leitura não aparece em meio a nossa geração e também a próxima geração, as crianças não leem, e os pais não se preocupam em incentivar a leitura, com isso criamos e somos criados alienados de informações, aceitando o que  nos é passado. Nós falamos mal, escrevemos mal, e colhendo consequências não satisfatórias. Precisamos antes de incentivar outros, nos incentivar a ler, seja o que for, se você é o tipo de pessoa que não gosta de ler, não comece lendo notícias com jargões, ou aquelas leis com palavras desconhecidas e difícil de compreender, seja simples na sua leitura, faça acontecer conforme o seu gosto, mas trazendo simplicidade e prazer. Não sejam os 44% da população que não lê, não pegam em um livro, esse número é triste.


Fui muito incentivada a escrever esse texto quando percebi que todos a minha volta, na rua, no transporte, ônibus, metro, trem, praças, shoppings, estavam com os celulares, me inspirei em ver aquelas poucas pessoas com livros. Eu vi você lendo e:  - Poxa, compre sua saraiva de bolso quando sair atrasado. - Moça eu também amo Senhor dos Anéis. - Cara como tá sendo ler Mario Cortella, sempre gostei dele. - Ei, garota, você parece ser fã do Nicolas Sparks, tenho poucos livros dele, mas vendo você ler assim, me deu vontade de morrer de chorar em seus romances. - Jura que você também gosta de autoajuda/comedia, tenho uma ótima escritora para te recomendar! - Obrigada vocês.







sexta-feira, 12 de maio de 2017

Os 13 Porquês - Jay Asher

Sinopse

Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra um misterioso pacote com fitas cassetes narradas por uma colega de classe, nas quais ela explica por que cometeu suicídio. Ele precisa ouvir tudo para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

Resenha

Sempre tive interesse nesse livro, mas sempre deixava pra depois, até que descobrir que a Netflix ia lançar uma serie sobre ele, então foi inevitável, corri pra ler o mais rápido possível, antes da serie ser lançada. Agora que terminei, publicar uma resenha sobre ele ficou um pouco difícil, pela minha opinião ser contraria da maioria, então já começo dizendo que não morri de amores por esse livro e que minha resenha será bem diferente. Estou familiarizada com esse tema por alguns livros que li, e achei bem forte e tocante a forma como foi passado, tão forte ao ponto de ser preocupante. Hannah passa uma mensagem muito clara de bullying e pré julgamento, e a forma como ela apresenta o suicídio e seus sintomas é bem explicita e alertante. Bacana essa sacada do autor!! Ficou claro o pré julgamento, e o pré conceito que Hannah sofreu ao longo da historia, porém, entretanto e todavia como foi exagerada sua atitude ao deparar com certas situações da vida, afinal quem nunca sofreu bullying na escola? quem nunca foi acusado injustamente? todos nós!! e não é por isso que eu tomei a decisão de me matar. Acredito que todos nós na adolescência e infância tivemos nossos momentos ruins, e isso é o "normal" da vida de todos, trazemos muitas lições dessas experiencias, e crescemos com isso. Hannah na historia tinha uma vida estabilizada, era bonita, inteligente, extrovertida, tinha uma família esquilibrada e totalmente estável. Quando analiso sua vida na historia consigo achar muitas saidas diferentes, ela poderia simplesmente sair da escola, mudar seus rumos, conversar com seus pais, suicídio foi algo tão extravagante e desnecessário. Claro que reconheço que cada caso e cada historia tem sua peculiaridade, ressaltando também a famosa frase "ela quer somente chamar a atenção"

Nem sempre é assim galera, mais uma vez, eu grito nas minhas resenhas, DER ATENÇÃO A ESSAS PESSOAS, DEPRESSÃO É UMA DOENÇA E PRECISA SER TRATADA!!!!!!
Claro que tem seus altos e baixos o livro, porque como eu disse, não morri de amores por ele. Os personagens secundários são mal trabalhados e mal explorados, pooooh Jaay de novo isso!!! já é o segundo livro em... até mesmo a Hannah e o Clay deixam um grande ponto de interrogação, não sabemos muito sobre eles, e esse desenvolver que deveria acontecer, não ocorre ao longo do livro, o que nos deixa um pouco desapontados. Em contrapartida nos chama atenção para nossas atitudes com as pessoas ao nosso redor, as brincadeiras, as piadas, o tratar que para nós parece ser tão simples, mas que para os outros é uma grande tempestade, não seja o porque de ninguém!!! Não menosprezo em momento algum os porquês de Hannah e vejo muitas questões serias que necessitariam de mais atenção, assim como ela sinaliza nas fitas. Mas também não concordo a forma como ela foi expressada no livro e principalmente na serie, galera ela não é uma heroína, ela é simplesmente uma garota com problemas que todos nós temos ou já tivemos na vida, uns mais graves, outras mais relevantes. Eu vejo um olhar egoísta da parte dela em não somente destruir sua vida, mas também as das pessoas ao seu redor, como por exemplo seus pais, e até mesmo o Clay. Quem se identificou com Hannah procure ajuda e pesquise outros meios, suicídio não é a saída.


A serie eu confesso que já assisti com um olhar critico pela forma como viralizou e se espalhou, e confesso também que mais uma vez entro na questão "na dúvida leia o livro, ele é melhor". A serie traz uma pegada bem diferente, e desfoca o tema principal, mas não totalmente verídica. Muitas cenas são inexistente ou bem retorcidas, puxando como o principal assunto o romance, que no livro é bem fraco. A serie traz o que no livro é esquecido, como a construção dos personagens e o desenvolvimento dos mesmo. Porém, ainda assim NA MINHA OPINIÃO o livro é melhor, isso pela seriedade que o assunto é passado, não que a serie não passe isso, sim, ela passa, mas o livro é muito mais enfático e muito mais focado nesse assunto.

Dei 2 estrelas pra ele, baseando também a minha opinião e meu gosto, critérios que o livro não agradou muito, mas mesmo assim, leiam e tirem suas conclusões a respeito dessa serie e livro que tá conquistando muitas pessoas, e pelos boatos está vindo um segunda temporada ai... 

Só mais uma coisinha... se você gosta ou ama alguém, não espere amanhã, fale hoje, fale AGORA!! amanhã pode ser tarde demais. By: Clay